“Em síntese conciliação bancária é a comparação entre os extratos bancários com seu controle financeiro…”
E mais comum do que a maioria dos consultores, professores e catedráticos imaginam. Mas ainda existem muitas empresas que não dão importância para a conciliação bancária.Vamos entender inicialmente o objetivo da conciliação bancária segundo a Wikipédia: “O objetivo da conciliação é corresponder os saldos das contas contábeis de Bancos – Conta-Movimento ou similares, tanto no Razão quanto no Livro Diário, com o demonstrado no respectivo extrato bancário da conta corrente.”
Em síntese conciliação bancária é a comparação entre os extratos bancários com seu controle financeiro.Ao invés de tentar defender com teorias a importância vou tentar ser mais prático.
Ao precificar um produto de comunicação visual deve-se levar em consideração o custo de produção. Sendo que o custo de produção em seu cenário mais básico seria composto de:
1. Matéria prima e insumos (Lona, tinta, etc);
2. Custos diretos (Custos específicos do produto no seu processo produtivo como por exemplo recorte, acabamento, etc );
3. Custos indiretos (Aluguel, água, salário da secretária, etc).
No cenário dos custos indiretos que entra a conciliação bancária. Vamos primeiramente entender melhor o conceito de custos indiretos. Os custos indiretos são como o próprio nome já menciona custos que não estão diretamente na produção ou montagem do produto. Os custos indiretos podem ser custos operacionais como água, luz, telefone, etc. Custos de folha de pagamento, como salário, planos de saúde. Custos de imobilizados como equipamentos e veículos., entre outros custos.
Para exemplificar melhor devemos entender que ao se comercializar um banner com uma margem de 30% de lucro, caso não seja contabilizado na precificação os custos in diretos. Parte desses 30% de lucro será usada para cobrir por exemplo o salário da recepcionista.
Entretanto se você esta lendo esse artigo, sua empresa trabalha com tabela de preço e seu contador ou consultor ainda defende que RKW e ponto de equilíbrio podem ser aplicados no segmento de comunicação visual, recomendo que pare de ler este artigo e me procure.
Para os que continuam lendo ao trabalhar com custos indiretos na formação do preço irá garantir que os 30% de lucro seja liquido, consequentemente tendo um cálculo bem mais preciso na gestão do custo de produção.
Para se determinar os valores dos custos indiretos devemos abstrair informações de gastos do setor financeiro e diluir pela capacidade produtiva da empresa ou setores. A maneira mais fácil para quem esta começando é amarrar os custos indiretos a centros financeiros ou centros de custos. Para quem quiser ousar se aprofundar poderá fazer um tripe com custos indiretos, centros financeiros ou de custos e plano de contas.
Para fazer os cálculos temos que ter certeza que as informações que são abstraídas do controle financeiro estejam corretas e é exatamente neste ponto que defendo a conciliação bancária. Descrevi todo esse cenário para chegar a seguinte expressão que explana toda a importância da conciliação bancária:
“Ao se conciliar e validar que os valores do extrato bancário coincidem com seu controle financeiro, estamos garantindo que as informações do controle estejam na teoria englobando toda movimentação financeira da empresa, fazendo com que suas informações sejam confiáveis.”
Para concluir se você analisa as informações de seu controle financeiro sem que seja feita a conciliação, pode ter certeza que as informações não são confiáveis.